Boa saúde

Muitas vezes nas anamneses que faço sempre questiono sobre a alimentação adequada de meus clientes.

Na dieta adequada não existem restrições alimentares: ela é composta de alimentos variados e deve suprir todas as necessidades nutricionais do indivíduo. Deve ter aporte calórico adequado e a inclusão de todos os nutrientes em quantidades e proporções adequadas.
Um dia alimentar adequado deve ser constituído de, no mínimo, três refeições (café da manhã, almoço e jantar), com ou sem lanches intermediários sendo necessário, ainda, levar em conta o horário das refeições, que deve ser minimamente padronizado.
Além do aporte calórico ser adequado às necessidades do indivíduo, as calorias devem ser proporcionalmente distribuídas entre as refeições.
A adequação dos nutrientes deve ser considerada refeição por refeição; devem constar, em cada uma delas, alimentos dos grupos básicos (cereais, frutas e hortaliças, feijões, carnes e produtos lácteos), como ilustrado no Guia da Pirâmide Alimentar.
O dia alimentar deve, ainda, resultar em proporções adequadas dos macronutrientes, a saber: 55-65 por cento do valor calórico total da dieta diária devem ser provenientes dos carboidratos; 10-15 por cento das proteínas e 20-30 por cento dos lipídios.
Alimentação normal não significa, no entanto, comer apenas alimentos saudáveis. Significa ingerir uma dieta mista e balanceada que contenha nutrientes e calorias suficientes para as necessidades corporais. Um preconceito comum é o de que ingestão exclusiva de alimentos ricos em nutrientes essenciais e pobres em açúcares e gorduras constitui uma “dieta ótima”.
Todos outros alimentos são vistos como “não-saudáveis” ou “engordativos”, de forma que sua ingestão causa sentimentos de pânico e culpa. Tal conceito deve estar claro para não haver a frustração de falhar repetidamente e comer de acordo com uma “dieta ótima”, perfeccionista e não realista.
O comer adequadamente não está relacionado apenas com a manutenção da saúde, mas também com um comportamento socialmente aceitável, flexibilidade e satisfação. Uma alimentação saudável é aquela planejada com alimentos de todos os tipos, de procedência conhecida, de preferência naturais e preparados de forma a preservar o valor nutritivo e os aspectos sensoriais.
Os alimentos devem ser qualitativa e quantitativamente adequados, do hábito alimentar, consumidos em refeições, em ambientes calmos, visando à satisfação das necessidades nutricionais, emocionais e sociais, para promoção de uma qualidade de vida saudável.O conceito de refeição, deve ser entendido como um grupo de alimentos consumidos em um determinado horário, que pela sua constituição, forma de preparo e tipo, constituem um momento característico do dia alimentar.
A qualidade da refeição é definida como satisfatória quando as escolhas dos alimentos pertencem aos grupos de alimentos básicos (carnes, ovos e laticínios; cereais, massas e grãos; e, vegetais e frutas). Se um ou mais destes grupos forem freqüentemente evitados, a alimentação é considerada qualitativamente insatisfatória.
A divisão de grupos de alimentos está descrita na pirâmide alimentar, criada em 1992 pelo USDA (United States Department of Agriculture), adaptada por PHILIPPI (2000) e utilizada como guia para orientar a alimentação da população. A pirâmide está dividida em oito grupos, definidos por pães, cereais e tubérculos; hortaliças; frutas; carnes; leite e derivados; leguminosas; óleos e gorduras; açúcares e doces.
Entretanto, é importante que estes grupos alimentares contribuam com uma quantidade calórica diária adequada e distribuída numa proporção de carboidratos (55 por cento), proteína (15 por cento) e gordura (até 30 por cento).

Nenhum comentário:

Estética em Notícias

TEMPO